"Olhei para o meu reflexo nos teus olhos pela última vez com uma saudade que dói em mim até hoje. Quando o amor acaba, aquele que continua sentindo sempre procura um motivo novo para nunca esquecer. Eu, por exemplo, não tiro aquelas duas bolas castanhas da memória. É difícil. Difícil dizer com exatidão o tamanho da dor, mais complexo ainda explicar a dimensão do amor. Mas agora, diante dos fatos expostos e calados pelos meus ouvidos, não adianta mais nada. Deixar os porta-retratos com as nossas fotos não vai me fazer te sentir mais perto.
Aceitar o fim nunca é tão fácil. Mas estou melhor que ontem, infinitamente mais forte do que na semana passada. Só agora entendi por que os lutadores socam tanto aquele saco de areia. Eles querem ganhar resistência. Estou ganhando a minha também. Parece que o meu coração, que até então era um dente-de-leão que o teu sopro fez partir, agora é como aquela planta, que não me lembro bem o nome, mas se fecha sempre que alguém lhe toca, agindo em legítima defesa. Você me ensinou a pensar mais em mim, mas eu não paro de pensar em você. E é isso que me dói."
quinta-feira, 15 de junho de 2017
Uma amiga me disse outro dia: "Eu o amava, mas não pude força-lo a me amar também, então deixei que ele fosse ser feliz". Aquilo não tinha a ver com maturidade, força ou equilibro emocional. Aquilo era a maior prova de amor que alguém podia dar, porque é fácil querer quem faz a gente feliz por perto, difícil é abrir mão disso porque sabe que a felicidade do outro mora longe.
Sua amiga se forma na faculdade e você diz que ela teve sorte. Conquista um bom emprego e você diz que ela teve sorte. Começa a namorar e você diz que ela teve sorte. A “sorte” da sua amiga pode ser resumida em dedicação, esforço, persistência, e principalmente, acreditar que a vida está além da reclamação ou do “azar”. Quando você atinge um patamar de bem estar e realização, vão falar que foi sorte. Mas não foi sorte, foi VOCÊ!
"Pô, sumiu. Mó tempo que a gente não se fala".
Realmente, sabe pq? Porque você parou de me procurar, e agora coloca a culpa em mim de não ser idiota o bastante pra fica no seu pé implorando atenção. Aí passa 1 mês, 3 meses, 1 ano, e você decide chamar pq precisa de ajuda, sentiu falta ou só pq quer relembrar os bons momentos de amizade ou de como é bom um sexo sem compromisso.
Realmente, sabe pq? Porque você parou de me procurar, e agora coloca a culpa em mim de não ser idiota o bastante pra fica no seu pé implorando atenção. Aí passa 1 mês, 3 meses, 1 ano, e você decide chamar pq precisa de ajuda, sentiu falta ou só pq quer relembrar os bons momentos de amizade ou de como é bom um sexo sem compromisso.
sexta-feira, 2 de junho de 2017
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