segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Entre os amigos, quando um cara namora e faz as vontades da namorada é chamado de pau mandado. Mas o pau mandado é aquele que faz as vontades da namorada com a cabeça baixa, emburrado, contra sua vontade e deixa de fazer todas as coisas que gosta de fazer porque a namorada não deixa.
Observe essa cena, por exemplo: fui jogar futebol no dia do feriado de manhã. Voltei com os pés doloridos e com algumas bolhas. Ao chegar na casa da minha namorada ela, gentilmente propôs: coloque seu pé aqui nessa bacia com água quente para relaxar. Enquanto você deixa um pé na bacia, me dê o outro pé para eu passar um esfoliante, óleo pra massagear e depois um creme hidratante. E essa é a cena. Eu deitado recebendo uma massagem relaxante nos pés doloridos após uma partida de futebol, juntamente com um escalda pés e hidratante.
Depois de olhar essa cena eu só consigo chegar a uma conclusão: porque não fazer a vontade daquela pessoa que faz tudo por nós? Nós não vivemos fazendo a vontade dos nossos amigos? Porque não fazer a vontade da nossa namorada? Não de cabeça baixa ou de forma obrigada, mas porque, simplesmente, queremos retribuir todo o carinho investido, todo o cuidado dispensado a nosso favor e todas as pequenas coisas que não percebemos.
Se o fato de tentar fazer de tudo pra agradar minha namorada e aquela que escolhi para ser minha amada pro resto da vida me faz ser um "pau mandado", então serei um ótimo pau mandado porque o meu objetivo é fazê-la sorrir, assim como ela me faz sorrir.
O namoro/casamento não foi feito pra você satisfazer os seus desejos, mas para você satisfazer os desejos da pessoa que escolheu fazer feliz. Com certeza, e por via de consequente, você será feliz, mas esse não é o objetivo. O objetivo é fazer seu parceiro feliz e ficar feliz por cumprir esse papel.
Agradeço o cuidado da minha escolhida. E serei um pau mandado quantas vezes precisar pra fazê-la feliz.
Obs: detalhe. Ela me deixa fazer quase tudo o que quero porque ela sabe que faço quase tudo o que ela quer.

Nenhum comentário: